Ao estudarmos o corpo ao longo da história da humanidade, percebe-se que ele não se revela apenas enquanto componente de elementos orgânicos, mas também enquanto fato social, psicológico, cultural, religioso. Está dentro da vida cotidiana, nas relações, é um meio de comunicação, pois através de signos ligados à linguagem, gestos, roupas, instituições às quais pertencemos permite a nossa comunicação com o outro. Na sua subjetividade, o corpo está sempre a produzir sentidos que representam a sua cultura, desejos, afetos, emoções, enfim, o seu mundo simbólico.
BRAUNSTEIN, F.; PÉPIN, J. F. O lugar do corpo na cultura ocidental. Lisboa: Piaget Editora, 1999.